
Meus amados irmãos e amigos leitores do Cartas Gospel,
Que a paz e a graça do Senhor Jesus Cristo estejam convosco. Escrevo-lhes hoje com o coração ardendo de alegria e reflexão, pois os caminhos de Deus são insondáveis, e Suas mãos poderosas têm conduzido homens que outrora caminhavam na escuridão para a maravilhosa luz do Evangelho.
Você, que por tantos anos viu o mundo se afundar no relativismo e na arrogância intelectual, certamente se surpreende quando um homem erudito, envolto nas mais densas trevas da descrença, subitamente encontra a verdade. Não qualquer verdade, mas A Verdade. O caso de Larry Sanger, um dos fundadores da Wikipedia e doutor em Filosofia Analítica, é um desses testemunhos que nos fazem glorificar a Deus. Depois de cinco décadas de agnosticismo, ele se rendeu aos pés de Cristo.
Imaginem um homem que passou a vida inteira confiando na razão humana, estudando os mais complexos sistemas filosóficos, debatendo sobre a existência de Deus, e que, ao final de sua busca intelectual, encontrou-se de joelhos diante do Senhor dos Senhores. Não houve anjos nem visões sobrenaturais, mas o que houve foi algo ainda mais poderoso: o convencimento da verdade absoluta por meio da própria razão.
Quão grande é o nosso Deus, que usa os mecanismos mais inesperados para revelar-Se àqueles que O buscam de coração sincero! Sanger não foi cativado por emoções passageiras, mas sim pela coerência inquestionável da Palavra de Deus. Ele, que no passado se orgulhava de sua postura cética e do seu distanciamento dos “fanáticos religiosos”, agora se confessa cristão, não por uma mera necessidade existencial, mas por conclusão lógica e moral.
Quando olhamos para a sociedade moderna, vemos muitos que se julgam “inteligentes demais” para crer. Ensinam que a ciência substitui a fé, que a moral é subjetiva e que a razão basta para guiar o homem. Mas é justamente nos confins dessa arrogância intelectual que Deus planta Suas sementes, e, no tempo certo, colhe para Si aqueles que humildemente O reconhecem.
A trajetória de Sanger é um espelho para muitos que, talvez como você, cresceram em lares cristãos mas foram tragados pelo mundo e suas filosofias vazias. Ele não negava a importância da moralidade, mas demorou quase cinquenta anos para compreender que a moralidade sem Deus é apenas um castelo de areia. Quando se casou e teve filhos, percebeu que sua antiga crença na filosofia individualista de Ayn Rand, que defendia o egoísmo racional como motor da vida, era insuficiente para responder às exigências do amor verdadeiro.
O amor é maior que qualquer filosofia humana, pois Deus é amor. Nenhum argumento puramente materialista pode justificar o sacríficio, a renúncia e a entrega por outra pessoa. Se fôssemos apenas um amontoado de células e instintos, por que nos importaríamos uns com os outros?
Não foi a emoção passageira que o convenceu, mas sim a evidência. Quando ele começou a estudar a Bíblia de forma sistemática, surpreendeu-se ao descobrir que aquele livro tão atacado e desprezado pelo meio acadêmico era, na verdade, coerente, profundo e intelectualmente robusto.
Os pensadores modernos zombam das Escrituras porque não se dão ao trabalho de realmente estudá-las. Preferem repetir clichês e se apoiar em argumentos rasos, sem perceber que por trás de cada palavra inspirada existe um manancial inesgotável de sabedoria. Sanger, ao se aprofundar na leitura da Palavra, viu que todas as perguntas que ele imaginava serem “destruidoras da fé” já haviam sido feitas e respondidas há séculos por teólogos e estudiosos da fé cristã.
E o mais impressionante: quando ele decidiu orar — apenas como um “experimento” —, Deus respondeu. Não com vozes audíveis ou manifestações extraordinárias, mas com um convencimento profundo e inegável de que Ele estava ali, ouvindo e transformando.
Quantos entre nós já tentaram “experimentar Deus”? Quantos, como Tomé, exigiram provas tangíveis antes de crer? Mas a fé é justamente o salto que damos quando entendemos que a Verdade não precisa de permissão para existir. Deus é real, independentemente do que pensemos, e a nossa recusa em aceitá-Lo não O torna menos verdadeiro, apenas nos torna mais cegos.
A história de Sanger não é um caso isolado. Nos últimos anos, temos visto uma onda crescente de intelectuais e pensadores respeitados abandonando o ateísmo e abraçando a fé cristã. Philip Goff, Ayaan Hirsi Ali e o renomado filósofo Antony Flew, que passou a vida inteira defendendo o ateísmo, foram todos convencidos pela evidência de que Deus existe. Até mesmo Richard Dawkins, um dos mais ferrenhos opositores da religião, recentemente declarou que se considera “culturalmente cristão”.
E o que isso significa para você, meu irmão?
Significa que não há mais desculpas. Não há argumento que possa invalidar a existência de Deus. Não há razão para continuar distante do Criador. Se homens que dedicaram suas vidas ao ceticismo e ao materialismo foram transformados pela fé, por que você ainda hesita?
Talvez você tenha se afastado da fé por dúvidas intelectuais. Talvez tenha sido envenenado pelas filosofias deste mundo. Mas saiba: o Pai celestial está de braços abertos esperando você voltar.
Se um dos fundadores da Wikipedia, doutor em filosofia, um homem acostumado a questionar e duvidar de tudo, encontrou o caminho de volta à verdade, o que te impede de fazer o mesmo?
Não espere mais. Leia a Palavra. Ore. Pergunte a Deus se Ele é real, e Ele responderá. Porque quem O busca de todo coração, certamente O encontra.
Com amor e esperança em Cristo,
Com informações Gazeta do Povo