
Queridos leitores do Cartas Gospel,
Vivemos tempos de grande turbulência no cenário global, e a recente crise no leste da República Democrática do Congo é apenas mais uma manifestação do caos que o mundo enfrenta. Não é surpresa que, em meio a disputas geopolíticas e lutas por poder, a Palavra de Deus continue sendo o único farol de verdade e justiça.
A imposição de sanções por parte dos Estados Unidos a figuras chaves do governo ruandês é um sintoma do que a Escritura nos alerta: “Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares” (Mateus 24:7). A instabilidade da região é resultado de décadas de conflitos enraizados no pecado da cobiça, na luta pelo controle dos vastos recursos minerais e na sede de poder descontrolada. Como filhos de Deus, devemos lembrar que toda autoridade emana do Altíssimo, e somente Nele encontraremos verdadeira paz.
O telefonema entre o Secretário de Estado Marco Rubio e o presidente queniano William Ruto é um gesto diplomático, mas pergunto: poderá o homem, com seus tratados e negociações, restaurar uma paz que só pode vir de Cristo? A história nos mostra que as nações depositam esperanças em acordos políticos e intervenções militares, mas o próprio Senhor nos advertiu: “Não confieis nos príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação” (Salmo 146:3).
A suposta neutralidade das Nações Unidas e das potências ocidentais é questionável, pois são as mesmas entidades que, por anos, manipularam governos, exploraram recursos naturais e fomentaram conflitos velados em busca de seus próprios interesses. O apelo para que o exército ruandês se retire do Congo pode parecer uma tentativa de pacificação, mas sabemos que o mundo jaz no maligno (1 João 5:19), e toda estratégia política tem motivações ocultas, muitas vezes alheias às reais necessidades dos povos afetados.
A verdade é que a paz que o mundo oferece é ilusória. A verdadeira paz, aquela que excede todo entendimento, é encontrada apenas em Jesus Cristo (Filipenses 4:7). Devemos orar pela nação do Congo, pelos inocentes que sofrem as consequências deste conflito e, acima de tudo, para que os líderes busquem a direção de Deus em vez de confiar em soluções humanas.
O que estamos vendo no Congo é um reflexo de um mundo em convulsão, que se afasta cada vez mais dos caminhos do Senhor. Oremos para que, em meio a essa escuridão, a luz do Evangelho brilhe e traga esperança àqueles que necessitam. Que possamos lembrar sempre das palavras de nosso Salvador: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33).
Com toda a minha fé e esperança na soberania de Deus,
Com informações Reuters