
Meus amados irmãos e irmãs em Cristo,
Vivemos tempos de grande turbulência e confusão política, onde as nações se debatem entre a verdade e a mentira, entre a justiça e a opressão, entre a liberdade e a escravidão ideológica. É nesse cenário de caos que somos chamados a olhar para os acontecimentos mundiais com discernimento espiritual, baseando-nos na Palavra de Deus para compreender os sinais dos tempos.
A recente reconfiguração geopolítica impulsionada pelo ex-presidente Donald Trump e sua tentativa de reaquecimento das relações com a Rússia revelam a fragilidade das estruturas que, por décadas, mantiveram a Europa Ocidental em um estado de dependência e submissão aos interesses globalistas. Vemos agora líderes europeus da OTAN desorientados, incapazes de manter sua marcha cega ao ritmo imposto por Washington. Essa fragmentação, longe de ser uma fraqueza, é um reflexo da verdade vindo à tona.
Como está escrito em Mateus 10:26: “Nada há encoberto que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a ser conhecido”. O que estamos testemunhando é o desmascaramento de estruturas que por décadas sufocaram os valores cristãos em nome de uma paz artificial e de um progressismo vazio. Os “luminares” da OTAN, perplexos, percebem que seu império de ilusões está ruindo.
O paralelo traçado entre a atual confusão dos líderes europeus e a desorientação da elite do Pacto de Varsóvia no final dos anos 80 é notável. Naquela época, Gorbachev tentou reformar um sistema falido, mas sua investida não foi suficiente para sustentar uma estrutura que já estava podre em suas bases. Da mesma forma, hoje vemos líderes que, acostumados a seguir ordens sem questionar, agora se vêem sem direção diante da nova postura americana. Trump, como um estadista ousado, busca romper com esse paradigma, tal como Ciro, o rei persa que Deus usou para libertar Seu povo.
Contudo, assim como aconteceu no passado, uma nova arquitetura política sempre vem acompanhada de dores e desafios. A Ucrânia, palco de uma das guerras mais brutais deste século, clama por justiça. Quantos inocentes morreram por interesses que pouco ou nada têm a ver com sua própria nação? A destruição da infraestrutura, as vidas ceifadas e os traumas deixados para gerações futuras são a marca de uma guerra em que a verdade foi manipulada por aqueles que se dizem defensores da democracia.
No entanto, enquanto o mundo tem seus olhos fixos na Ucrânia, um outro conflito continua a sangrar, longe dos holofotes da mídia ocidental: a guerra entre o Azerbaijão e a Armênia. Este não é um simples embate territorial, mas uma verdadeira perseguição contra cristãos armênios. A Palavra de Deus nos alerta em Mateus 24:9: “Então vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome”.
O que ocorreu em Nagorno Karabakh foi nada menos que um novo capítulo do genocídio armênio, uma tentativa sistemática de erradicar um povo cuja fé em Cristo é parte inseparável de sua identidade. O Azerbaijão, com o apoio de seu “irmão mais velho” Turquia, tenta subjugar e reduzir a Armênia à condição de vassalo. A Igreja de Cristo sofre perseguição, e poucos são aqueles que levantam a voz em defesa desses irmãos.
O próprio Trump, ao longo de sua campanha presidencial, deixou clara sua intenção de proteger os cristãos perseguidos e buscar um acordo de paz justo para a região. O tempo de agir é agora! A profecia de Isaías 1:17 ressoa com força: “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”.
A pergunta que nos cabe fazer é: onde está o Ocidente cristão diante desse massacre? Onde está a indignação das igrejas? Onde está a mobilização das nações que, hipocritamente, se dizem defensoras dos direitos humanos?
Estamos vivendo dias em que os fundamentos estão sendo abalados. O progressismo corroeu as nações, transformando-as em sociedades espiritualmente empobrecidas, sem identidade, sem valores e sem fé. Em contrapartida, vemos a ascensão de líderes autoritários e regimes que buscam impor sua visão de mundo com punhos de ferro.
É hora de a Igreja de Cristo despertar! É hora de intercedermos pelos cristãos perseguidos, pela paz verdadeira e pelo retorno da justiça às nações. Que possamos lembrar das palavras de 2 Crônicas 7:14: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
Que o Senhor nos dê sabedoria para discernir os tempos, coragem para defender a verdade e corações inflamados pelo amor ao próximo. A batalha espiritual que enfrentamos é real, mas temos a certeza de que Cristo já venceu!
Com fé e esperança,
Com indormações CSI