
Amados leitores do Cartas Gospel,
A paz do Senhor esteja com todos vocês! Hoje, trago uma reflexão sobre os acontecimentos recentes que ecoam no cenário mundial e que, como cristãos, devemos analisar com discernimento à luz da Palavra de Deus. O embate entre Donald Trump e Volodymyr Zelenskiy não é apenas uma disputa política; é um reflexo da luta por poder, da fragilidade das alianças humanas e, acima de tudo, da necessidade de buscarmos direção em Deus e não nos homens.
Segundo informações da imprensa mundial, a reunião entre os dois líderes na Casa Branca terminou em um confronto público, marcado por discordâncias profundas e consequências graves para o futuro da Ucrânia. Trump, com sua postura pragmática e voltada para os interesses dos Estados Unidos, enfatizou que Zelenskiy não estava pronto para a paz e que a continuidade do apoio americano dependeria de concessões significativas por parte da Ucrânia. Já Zelenskiy, por sua vez, se manteve firme na defesa de seu país, recusando-se a aceitar qualquer tipo de concessão que beneficiasse a Rússia de Vladimir Putin.
Aqui, surge uma questão fundamental: qual é o verdadeiro significado da paz? Em João 14:27, Jesus nos ensina: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”
A paz que o mundo oferece é condicional, frágil e frequentemente negociável. Líderes políticos sentam-se à mesa para discutir acordos que muitas vezes estão baseados não na justiça, mas nos interesses econômicos e estratégicos. No caso da Ucrânia, um acordo sobre minerais estava em pauta, mas, ao não ser assinado, expôs ainda mais a vulnerabilidade do país e a dependência de seus aliados ocidentais. Onde está a verdadeira segurança? Certamente não nos acordos humanos, mas sim no Senhor, que sustenta todas as nações.
O fracasso da diplomacia e o papel dos cristãos
Os eventos recentes também revelam um princípio importante: a sabedoria humana é limitada. A tentativa de Zelenskiy de convencer Trump a manter o apoio irrestrito à Ucrânia falhou porque as alianças políticas são instáveis e mutáveis. Como cristãos, precisamos lembrar que “maldito o homem que confia no homem, que faz da carne mortal o seu braço e cujo coração se desvia do Senhor” (Jeremias 17:5).

Se o mundo jaz no maligno e as nações buscam sua própria glória, qual deve ser a postura do povo de Deus? Devemos orar incessantemente pela paz, mas uma paz verdadeira, fundamentada na justiça e na soberania divina. Devemos interceder para que os líderes das nações não busquem apenas o seu próprio interesse, mas que tenham temor a Deus e governem com retidão.
O tempo do fim e os rumores de guerra
Os conflitos que vemos hoje nos lembram das palavras de Jesus em Mateus 24:6-7: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que tudo isso aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino.”
A crise entre EUA e Ucrânia é apenas um dos muitos sinais que apontam para tempos difíceis. Os líderes mundiais negociam acordos que não trarão uma paz verdadeira porque a verdadeira paz só virá quando o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, voltar para estabelecer o Seu Reino.
Enquanto isso, devemos permanecer vigilantes e preparados, não colocando nossa esperança em governos ou líderes terrenos, mas confiando que Deus tem o controle absoluto de todas as coisas. Trump, Zelenskiy, Putin, Biden e todos os outros poderosos deste mundo são meros instrumentos na mão do Altíssimo, que estabelece reis e os depõe conforme o Seu querer (Daniel 2:21).
Nossa missão como igreja
Diante de tudo isso, qual deve ser a nossa resposta como Igreja de Cristo?
Primeiro, precisamos reforçar nossa vida de oração. Oremos pela paz em todas as nações, especialmente pelas vidas que sofrem as consequências de guerras e conflitos. Peçamos para que Deus levante governantes que busquem a justiça e que suas decisões sejam guiadas pelo temor do Senhor.
Segundo, devemos nos preparar espiritualmente para os tempos difíceis. O apóstolo Paulo nos alerta em Efésios 6:12 que nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades e os principados do mal. Precisamos estar revestidos de toda a armadura de Deus para resistir aos dias maus.
Terceiro, devemos ser sal e luz neste mundo. O mundo precisa do testemunho da Igreja, e nós somos chamados para proclamar a verdade do Evangelho em meio à escuridão. Enquanto líderes mundiais discutem acordos e estratégias militares, nós devemos apontar para a solução definitiva: Jesus Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, o mundo está em turbulência, mas nosso coração não deve se abalar. Cristo nos advertiu que tais coisas aconteceriam, e Ele nos chamou para estarmos firmes até o fim.
Não confiemos nos poderosos desta terra, pois seus planos são passageiros. Antes, firmemos nossos olhos naquele que é eterno, soberano e fiel. Ele regerá as nações com justiça e trará a paz definitiva que o mundo tanto anseia.
Permaneçamos na esperança da volta do Senhor e sigamos firmes em nossa missão de ser luz em meio às trevas.
Que a paz de Cristo, que excede todo o entendimento, guarde nossos corações e mentes.
Em Cristo, seu irmão na fé.
Com informações Reuters