Reuters: “Equador propõe base militar dos EUA e acordo de livre comércio aos aliados de Trump, dizem fontes”

Meus amados leitores, amigos e irmãos em Cristo, Hoje, mais uma vez,

O presidente do Equador, Daniel Noboa, e sua esposa Lavinia Valbonesi chegam para a posse presidencial de Donald Trump na Rotunda do Capitólio dos EUA em Washington, EUA, em 20 de janeiro de 2025. REUTERS/Evelyn Hockstein

Meus amados leitores, amigos e irmãos em Cristo,

Hoje, mais uma vez, somos chamados a refletir sobre os rumos do mundo e as decisões que podem afetar não apenas as nações envolvidas diretamente, mas também todos aqueles que almejam a verdade, a liberdade e a justiça. O Equador, uma terra de beleza exuberante e história rica, encontra-se em um momento decisivo, onde alianças políticas e econômicas podem determinar o futuro de sua soberania e segurança.

O presidente equatoriano, Daniel Noboa, em sua busca por estabilidade e crescimento, tem explorado possibilidades que vão desde um acordo de livre comércio com os Estados Unidos até a possível implantação de uma base militar norte-americana em seu território. Para aqueles que compreendem a história e enxergam os desdobramentos de longo prazo, essa decisão merece uma análise profunda, pois trata-se de uma mudança estratégica de enormes proporções.

Como cristãos, sabemos que os governantes têm a responsabilidade de conduzir suas nações com sabedoria e discernimento. Romanos 13:1 nos ensina que “não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram ordenadas por Ele”. Contudo, essa passividade não significa que devemos aceitar qualquer decisão sem questionar suas consequências.

O Equador, um país marcado por desafios de segurança pública e um avanço do crime organizado, busca apoio externo para conter essa crescente crise. O governo de Noboa propôs uma colaboração com Erik Prince, o fundador da polêmica empresa Blackwater, e agora cogita permitir a presença de forças estrangeiras em seu solo. Tal decisão pode representar um reforço à segurança do país, mas também levanta questões sobre a real soberania do Equador diante dos desígnios de potências estrangeiras.

Historicamente, o EUA mantiveram bases militares em território equatoriano. Durante a Segunda Guerra Mundial, uma instalação foi montada nas Ilhas Galápagos. Posteriormente, outra base continental foi fechada em 2009 por decisão do então presidente Rafael Correa, que via a presença militar norte-americana como uma ameça à independência nacional. Agora, passadas mais de duas décadas, o país pode estar prestes a reviver essa parceria, desta vez em um contexto de guerra contra o narcoterrorismo e fortalecimento de laços diplomáticos e comerciais.

A verdade, caros irmãos, é que estamos vivendo tempos complexos. Vemos um mundo em turbulência, nações em crise, valores sendo distorcidos e um crescente afastamento de Deus nas decisões políticas. Em meio a tudo isso, precisamos lembrar que “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” (Salmos 33:12). Toda nação que se entrega ao controle de forças estranhas sem buscar primeiro a vontade do Senhor corre o risco de se perder em suas próprias escolhas.

Entendemos a necessidade de estabilidade econômica e segurança, mas até que ponto entregar parte do território para o controle estrangeiro é a solução correta? Como cristãos e conservadores, defendemos a soberania dos povos e o direito de cada nação decidir seu próprio futuro sem interferências que possam comprometer sua identidade e autonomia.

O Equador também busca um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, algo que seus vizinhos Colômbia e Peru já possuem há anos. Um acordo dessa magnitude pode trazer benefícios econômicos consideráveis, mas é fundamental que se faça sob condições justas, que não imponham amarras ou comprometam a liberdade do povo equatoriano. Muitas vezes, acordos comerciais vêm acompanhados de exigências que impõem mudanças nos valores culturais e morais, algo que deve ser analisado com cautela.

Sabemos que o presidente Donald Trump tem uma abordagem pragmática nas relações exteriores. Diferente de muitos políticos tradicionais, ele não hesita em usar o poder de barganha para garantir que os Estados Unidos saiam beneficiados em qualquer negociação. Se o Equador deseja uma parceria com essa administração, deve estar preparado para exigir respeito à sua soberania e não apenas se sujeitar às condições impostas.

No cenário político interno, Noboa enfrenta uma eleição apertada contra Luisa Gonzalez, aliada de Rafael Correa e representante da ala esquerdista do país. Gonzalez é contrária à presença militar estrangeira e defende um aumento do gasto social para combater a criminalidade. Contudo, todos sabemos que medidas puramente assistencialistas, sem um forte plano de combate ao crime, só fortalecem a criminalidade, algo que temos testemunhado em diversas nações da América Latina.

Diante desse contexto, qual deve ser a nossa postura como cristãos? Devemos orar pelo Equador, interceder por suas lideranças e pedir a Deus que conceda sabedoria para que as decisões tomadas sejam justas e alinhadas com Sua vontade. Oremos também para que a América Latina desperte e compreenda que a segurança, a soberania e a prosperidade de um país devem ser construídas sobre princípios sólidos, que respeitem a dignidade de seu povo e sua identidade nacional.

Que possamos seguir firmes em nossa fé, buscando sempre a verdade e confiando que Deus tem o controle sobre todas as nações. “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5-6).

Que Deus abençoe o Equador, a América Latina e o mundo, para que a Sua justiça e paz prevaleçam.

Em Cristo,

Com informações Reuters

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Romanos 13:1-2

1 Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. 2 Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.

Isaías 10: 1-3

1 Ai daqueles que promulgam leis iníquas, e todos que elaboram decretos opressores, 2 a fim de privar os pobres dos seus direitos e evitar que os oprimidos do meu povo tenham pleno acesso à justiça, transformando as viúvas em presas de suas ambições e despojando os órfãos! 3 Pois bem, que fareis no Dia do Castigo, quando a destruição vier de um lugar distante, mas certeira? A quem correreis em busca de abrigo e socorro, onde deixareis as vossas riquezas,…

Leandro G. Veras

Cartas Gospel

Alcançado pelo evangelho de Jesus Cristo em 1979 e, desde então, apaixonado pela Palavra de Deus.  Compromisso é comunicar a Verdade com amor e convicção, inspirando e esperança em Cristo.

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