Reuters: “Austrália se move para armar tropas com mísseis anti-navio enquanto a ameaça da China se aproxima”

Queridos amigos e irmãos em Cristo, Espero que esta carta os encontre

Um modelo do míssil de ataque naval, um míssil antinavio produzido pela Kongsberg da Noruega, é exibido na entrada da nova fábrica de mísseis da Kongsberg em Kongsberg, Noruega, em 20 de junho de 2024. REUTERS/Gwladys Fouche

Queridos amigos e irmãos em Cristo,

Espero que esta carta os encontre bem e firmes na fé, como sempre. Hoje, gostaria de refletir com vocês sobre um tema que, sem dúvida, tem gerado grande discussão no cenário internacional, especialmente entre as nações que buscam a segurança e a paz em tempos de crescente tensão geopolítica. Refiro-me às recentes movimentações da Austrália e de outras potências mundiais para se prepararem para uma possível escalada de conflito na região do Indo-Pacífico, um assunto que traz consigo questões profundas sobre a soberania, a proteção das fronteiras e, claro, o que tudo isso significa para o cristão em sua caminhada diária.

A Austrália, um país que sempre se destacou pela sua postura pacífica e pela busca incessante por soluções diplomáticas, agora se vê diante de um desafio que muitos de nós, em nossa vida cristã, poderíamos comparar a uma “tempestade iminente”—um alerta para estar preparados, mas não apenas de maneira física, mas também espiritual. A ameaça da China, que tem aumentado sua presença militar na região, especialmente com o envio de seus poderosos navios de guerra para as águas próximas à costa australiana, está levando o governo de Canberra a uma decisão histórica. Em resposta, a Austrália está tomando medidas para reforçar suas defesas com mísseis anti-navio de longo alcance e radares avançados, como uma maneira de se proteger contra o crescente poderio militar de Pequim.

Vocês devem se perguntar: o que isso tem a ver conosco, como cristãos? A resposta, meus queridos irmãos, está em como percebemos o mundo à nossa volta, a maneira como os acontecimentos no cenário global refletem a realidade espiritual que vivemos. O apóstolo Paulo nos ensinou que devemos “estar preparados para a batalha espiritual”, não com armas de guerra, mas com as armas da fé, da verdade e da justiça (Efésios 6:11-17). Assim, enquanto as nações se armam fisicamente, nós, como seguidores de Cristo, somos chamados a nos revestir da armadura de Deus para resistir às “mísseis espirituais” que buscam destruir nossa paz, nossa confiança em Deus e nossa capacidade de sermos luz neste mundo sombrio.

Na realidade, a escalada das tensões militares ao redor do mundo, como vimos nas movimentações da Austrália e a crescente ameaça representada pela China, serve como um lembrete urgente de que devemos ser vigilantes em nossa fé. Não apenas nos preparando para os desafios que possam surgir, mas, principalmente, fortalecendo nossa confiança em Deus. O salmo 46:1 nos assegura que “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, socorro bem presente na angústia”. E, assim, mesmo diante de um cenário de incertezas e perigos, nossa esperança deve estar firmemente ancorada Nele.

A Austrália, por sua vez, embora lidando com uma ameaça física, nos oferece uma lição valiosa de preparação. As potências mundiais estão se preparando para qualquer adversidade que possa surgir—e isso não é diferente para nós, como cristãos. O Senhor nos chama a estar preparados para os tempos de provação, equipados com o “capacete da salvação” e o “escudo da fé”. Em uma época de tantas incertezas, é fundamental que também estejamos preparados em oração, em vigilância e em prática da Palavra de Deus. A Bíblia nos ensina que, assim como os exércitos de uma nação precisam se equipar, nós também devemos estar armados com as armas espirituais para enfrentar o mal.

O papel da oração em momentos de crise como este é inegociável. O Senhor nos instrui a orar sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17) e, ao fazermos isso, nossa confiança em Sua providência e soberania cresce. Não importa quão grandes sejam as ameaças que surgem ao nosso redor—como vemos com as manobras militares chinesas e as ações da Austrália para se proteger—sabemos que a paz de Cristo “que excede todo entendimento” guardará nossos corações e mentes. Em tempos de insegurança e medo, podemos descansar na certeza de que, para nós, os filhos de Deus, nenhuma arma forjada contra nós prosperará (Isaías 54:17).

Ainda, é importante notar o aspecto coletivo dessa preparação. A Austrália, como outros países, não está se preparando sozinha; ela tem buscado alianças com outras nações, incluindo os Estados Unidos, Japão e outras potências do Indo-Pacífico, a fim de garantir a estabilidade e segurança da região. Isso nos lembra da importância da comunhão dentro do corpo de Cristo. Em momentos de adversidade, não estamos sozinhos. Devemos apoiar uns aos outros, orando e intercedendo pelos nossos irmãos, como a Igreja primitiva fez, que “era unânime no propósito e na oração” (Atos 1:14). A unidade de fé, a confiança mútua e a oração coletiva são as nossas armas mais poderosas.

Ao refletirmos sobre essas questões, somos chamados, como cristãos, a não nos deixar abalar pelas circunstâncias, mas a manter nossa fé firme, sabendo que, independentemente do que aconteça ao nosso redor, o Senhor está no controle. A realidade do conflito e das tensões mundiais pode nos lembrar de que estamos em uma batalha maior, uma batalha espiritual que transcende fronteiras físicas. As nações podem se armar, mas nós, como filhos de Deus, somos chamados a nos revestir da armadura espiritual que Deus nos oferece para estarmos firmes contra as ciladas do inimigo.

Em meio a todas essas tensões, há também uma grande oportunidade para refletirmos sobre como estamos sendo sal da terra e luz do mundo, conforme Jesus nos instruiu (Mateus 5:13-16). Se os governantes das nações estão se preparando para proteger suas terras, nós também devemos estar atentos à proteção espiritual que Deus oferece. Precisamos ser cuidadosos com nossa vida espiritual, com nosso relacionamento com Deus e uns com os outros, pois é assim que permanecemos firmes em tempos de crise.

Portanto, queridos amigos e irmãos, não importa como o cenário mundial se desenrole, nossa missão continua a mesma: ser testemunhas vivas do amor de Cristo, espalhar Sua paz e confiar no Seu plano soberano para nossas vidas e para o mundo. O que estamos vendo no campo militar e nas preparações das nações deve nos lembrar da urgência de estarmos preparados espiritualmente. Este é o momento de nos fortalecer na fé, de orar sem cessar e de apoiar uns aos outros com amor e unidade.

Aproveitemos essa oportunidade para refletir sobre nossa preparação, não apenas física, mas principalmente espiritual. Que possamos, como filhos de Deus, estar prontos para enfrentar qualquer desafio, armados com as armas da fé e da oração, firmes na esperança da nossa salvação. Que o Senhor continue nos guiando e nos protegendo, e que possamos viver com coragem, sabendo que Ele é o nosso refúgio e nossa fortaleza, agora e sempre.

Com informações Reuters

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Romanos 13:1-2

1 Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. 2 Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.

Isaías 10: 1-3

1 Ai daqueles que promulgam leis iníquas, e todos que elaboram decretos opressores, 2 a fim de privar os pobres dos seus direitos e evitar que os oprimidos do meu povo tenham pleno acesso à justiça, transformando as viúvas em presas de suas ambições e despojando os órfãos! 3 Pois bem, que fareis no Dia do Castigo, quando a destruição vier de um lugar distante, mas certeira? A quem correreis em busca de abrigo e socorro, onde deixareis as vossas riquezas,…

Leandro G. Veras

Cartas Gospel

Alcançado pelo evangelho de Jesus Cristo em 1979 e, desde então, apaixonado pela Palavra de Deus.  Compromisso é comunicar a Verdade com amor e convicção, inspirando e esperança em Cristo.

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