Amado leitor,
Em meio ao caos que se instala no mundo moderno, somos mais uma vez confrontados com as velhas disputas que refletem não apenas a ganância humana, mas também a falta de temor a Deus. A recente patrulha militar realizada pela China no Mar da China Meridional, noticiada pelos jornalistas, Lewis Jackson e Jenny Su agência Reuters, não é apenas uma demonstração de força geopolítica — é um reflexo claro de uma sociedade que se distancia cada vez mais dos valores da verdade, da justiça e da paz. As Filipinas, ao alertarem para esse movimento, não apenas denunciam a crescente intimidação, mas também revelam um embate muito mais profundo: o da verdade contra a mentira, o da liberdade contra a opressão.
Enquanto o mundo se encanta com avanços tecnológicos e discursos vazios sobre cooperação internacional, a realidade é bem mais amarga. A China, um regime comunista que há décadas persegue cristãos e restringe as liberdades individuais, avança implacavelmente em suas ambições territoriais. O Mar da China Meridional, por onde passam trilhões de dólares em comércio global, tornou-se palco de uma batalha silenciosa, mas perigosa, na qual a liberdade de nações soberanas é desafiada por uma potência que não reconhece limites éticos em sua busca por controle absoluto.
E aqui, amado leitor, é impossível não refletirmos sobre as palavras do Senhor em Provérbios 29:2: “Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.” Os países do sudeste asiático, especialmente as Filipinas, têm sido alvo constante da opressão disfarçada de “patrulhas” e “exercícios militares”. O que testemunhamos é a concretização de uma agenda expansionista que, sem dúvida, não encontra respaldo em valores cristãos. Pois onde há opressão, há ausência de Deus.
Em uma sociedade onde a verdade é negociada como moeda de troca e a dignidade humana é pisoteada em nome do poder, é nosso dever, como cristãos, erguer a voz em defesa dos perseguidos. As Filipinas, ao buscarem apoio dos Estados Unidos e do Japão, revelam não apenas um desespero por segurança, mas a compreensão de que, sozinhas, não conseguirão resistir à opressão de um gigante que se recusa a reconhecer os limites impostos pela lei e pela decência.
Não podemos ignorar a responsabilidade que temos como discípulos de Cristo em momentos como este. É tempo de oração, sim, mas também de ação. A Palavra de Deus nos conclama a sermos sal da terra e luz do mundo (Mateus 5:13-14), e essa luz precisa brilhar em defesa dos valores que sustentam as nações livres: a verdade, a justiça e o direito inalienável à liberdade.
A ousadia com que a China desafia a soberania de outras nações deve nos servir de alerta. Pois, quando um governo terreno se eleva ao patamar de poder absoluto, ignorando a lei moral e o temor ao Criador, ele se torna um instrumento de destruição. E a história é clara em mostrar que, sempre que regimes autoritários se expandem sem freios, os primeiros a sofrer são os justos e os inocentes. A perseguição aos cristãos na China não é segredo para ninguém — igrejas são fechadas, bíblias são confiscadas, e homens e mulheres de fé são jogados em prisões por ousarem proclamar o nome de Jesus. Este é o espírito que agora se projeta sobre o Mar da China Meridional: um espírito de controle, de intimidação e de opressão.
É impossível, diante desse cenário, não lembrar das palavras do apóstolo Paulo em Efésios 6:12: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” As patrulhas no Mar da China Meridional são, na superfície, uma questão política, mas em seu cerne, são manifestações de um conflito espiritual que transcende as fronteiras visíveis. São tentativas de silenciar a liberdade, de impor o medo e de apagar a luz que ainda brilha através daqueles que permanecem firmes na fé.
Devemos, portanto, permanecer vigilantes. Não se engane: a complacência do Ocidente diante dessas provocações não apenas fortalece os inimigos da liberdade, mas abre as portas para que a perseguição se espalhe. Hoje são as Filipinas e o Mar da China Meridional; amanhã, pode ser em qualquer lugar onde a verdade seja proclamada sem temor. Não há espaço para a neutralidade em tempos de crise moral e espiritual.
Além disso, querido leitor, é fundamental reconhecermos o papel das nações que ainda sustentam princípios cristãos em sua governança. O compromisso renovado dos Estados Unidos com as Filipinas não é apenas uma questão de estratégia militar — é um reflexo de que ainda existem governos dispostos a se posicionar contra a tirania. Contudo, sabemos que a verdadeira segurança não reside em alianças terrenas, mas na fidelidade ao Senhor dos Exércitos, aquele que governa com justiça e cujo poder está acima de qualquer império humano.
Oremos pelas Filipinas. Oremos para que seus líderes tenham sabedoria e coragem para enfrentar as ameaças que se levantam contra eles. Oremos para que os cristãos naquela região sejam fortalecidos, sustentados pela graça divina, e que sua fé não esmoreça diante da perseguição iminente. E oremos também para que os governantes de todas as nações, inclusive do Brasil, compreendam a gravidade do momento e escolham defender a liberdade, a justiça e a dignidade humana em vez de se curvarem ao medo ou aos interesses econômicos.
Se há algo que a Palavra de Deus nos ensina, é que nenhum império terreno dura para sempre. Babilônia caiu. Roma caiu. E todos aqueles que se levantarem contra a verdade de Cristo também cairão. Portanto, não devemos temer, mas permanecer firmes, crendo que, no tempo certo, Deus julgará as nações com retidão e trará à luz toda a injustiça oculta.
Que esta carta te encoraje a permanecer vigilante em oração, comprometido com a verdade e disposto a se levantar em defesa daqueles que não têm voz. Pois, como está escrito em Provérbios 31:8-9: “Abre a tua boca a favor do mudo, em defesa de todos os desamparados. Abre a tua boca, julga com justiça e defende o pobre e o necessitado.”
Com fé inabalável em Cristo,
Com informações Reuters
