
Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
Na madrugada de hoje, o horror tomou o céu da Ucrânia. Foram 367 instrumentos de destruição lançados pela Rússia — entre drones e mísseis — em um ataque aéreo que se tornou o maior desde o início da guerra, deixando ao menos 12 mortos, entre eles três crianças inocentes. Sim, crianças… vidas preciosas ceifadas enquanto dormiam.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, visivelmente abalado, clama por uma resposta internacional. Mas o que vemos? Silêncio. O silêncio de nações que um dia se apresentaram como defensoras da liberdade, agora ignoram gritos de socorro vindos do leste europeu. “O silêncio da América encoraja Putin”, disse Zelenskiy. E infelizmente, ele não está errado.
Na tentativa de enfraquecer a esperança de um povo, o terror russo se espalha não só em Kiev, mas também em Kharkiv, Mykolaiv e Ternopil. São casas destruídas, idosos feridos, famílias dilaceradas. Diante disso, nos perguntamos: onde está a indignação das nações? Onde está a compaixão daqueles que se dizem civilizados?
A falta de pressão internacional tem permitido que a Rússia continue a produzir armas e atacar civis com crueldade. Enquanto isso, o mundo observa — inerte, acomodado. E nós, cristãos, vamos assistir de braços cruzados?
Amados, a Bíblia nos chama a orar pelos que sofrem e agir em favor dos oprimidos. Que nossas orações alcancem os céus, mas que também ecoem em nossos corações como um chamado à intercessão, à denúncia e à verdade. Que não nos calemos. Porque quem silencia diante do mal, se torna cúmplice dele.
Com fé e esperança,
Cartas Gospel