Meus amados irmãos e amigos em Cristo,
Escrevo-vos hoje com o coração transbordando de gratidão e reverência ao nosso Senhor, o Criador dos céus e da terra, que se revela a nós não apenas através das Escrituras, mas também por meio da grandiosa obra de Suas mãos. A história que compartilho convida-nos a refletir sobre a magnitude do universo e a infinita sabedoria de Deus, que se manifesta na ciência e na fé de maneira inseparável.
A jornada de Sarah Salviander, uma cientista outrora cética, é um testemunho poderoso daquilo que Paulo declarou em sua epístola aos Romanos: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20). Quando confrontada com a perfeição da criação, Sarah viu-se forçada a reconhecer que tudo aquilo que ela acreditava ser fruto do acaso, na verdade, clamava pela existência de um Criador.
Oh, irmãos, quantas vezes os homens se exaltam em sua própria sabedoria, crendo que podem compreender os mistérios do universo sem reconhecer a mão de Deus? Sarah, como muitos antes dela, iniciou sua busca baseada em um entendimento puramente materialista, acreditando que tudo poderia ser explicado por leis naturais sem necessidade de um propósito divino. Mas Deus, em sua infinita graça, revelou-se a ela por meio da própria ciência! Como pode o homem olhar para o universo, tão ordenado, tão belo, tão perfeitamente ajustado para a vida, e não ver a marca inconfundível de seu Criador?
Ao estudar a estrutura do cosmos, Sarah percebeu que o próprio fato de podermos investigar o universo já é um indício da existência de Deus. A transparência da atmosfera, a precisão das leis da física, a singularidade dos elementos químicos, tudo isso parece gritar em uníssono: “Há um Deus!” Nada disso poderia ser fruto do acaso, pois o acaso não gera ordem, mas sim caos. Apenas uma Mente Suprema poderia estabelecer um universo tão perfeitamente ajustado.
Mas a conversão de Sarah não veio apenas pelo deslumbramento com a criação. Ela percebeu que, sem Deus, não há base para a moralidade. Como poderia o homem distinguir entre o bem e o mal se não há uma lei maior que transcende a subjetividade humana? Se tudo fosse apenas matéria e acaso, então não haveria razão objetiva para condenar o assassinato, a mentira ou a injustiça. Mas nosso coração sabe que há certo e errado, e isso aponta para uma Lei Maior, uma Verdade Absoluta, cuja fonte é o próprio Deus. Assim como Sarah, muitos de nós buscamos sentido na moralidade, mas apenas em Cristo encontramos a resposta final.
E que grande ironia! Muitos dos que negam Deus dizem apoiar-se na razão e na ciência, mas ao fazê-lo, abandonam a própria lógica. Pois se a ciência é construída sobre leis imutáveis, como poderiam tais leis ter surgido sem um Legislador? Se há ordem no universo, não seria lógico concluir que há um Ordenador? “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9:10), e aqueles que buscam conhecimento sem reverência ao Criador estão condenados a tropeçar em sua própria arrogância.
Irmãos, não pensem que a ciência e a fé estão em oposição! Pelo contrário, a verdadeira ciência apenas confirma aquilo que a Bíblia já nos revelou há milênios. O próprio Gênesis, quando lido com olhos atentos, não se choca com as descobertas científicas, mas as antecipa de maneira extraordinária. A teoria do Big Bang, tão debatida entre cientistas, aponta para um princípio absoluto, um momento em que tudo teve início – exatamente como está descrito na Palavra de Deus: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). Não há conflito entre o que é verdadeiro na ciência e o que é verdadeiro na fé, pois ambas procedem do mesmo Autor.
E como é triste ver aqueles que, como Carl Sagan, pregam que o universo é indiferente a nós! Que desesperança há em tal pensamento! Pois se não há Deus, então a vida humana não passa de um acidente cósmico, sem valor, sem propósito. Mas a verdade, amados, é que não somos insignificantes! Somos a obra-prima de Deus, feitos à Sua imagem e semelhança, amados por Ele desde a fundação do mundo. O universo não é frio e indiferente, pois foi criado por um Deus que nos conhece pelo nome, que conta cada fio de cabelo em nossa cabeça, que enviou Seu próprio Filho para nos resgatar do pecado e da morte.
Sarah, ao perceber a ordem e a beleza do cosmos, encontrou a verdade que muitos tentam negar: há um Criador, e Ele deseja revelar-se a nós. E essa revelação culmina em Jesus Cristo, que não apenas nos dá conhecimento, mas nos concede vida, redenção e esperança eterna. Pois Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).
Portanto, amados, não sejamos como aqueles que endurecem o coração diante das evidências. Não sejamos como os que, apesar de verem as maravilhas de Deus, recusam-se a dobrar os joelhos. Antes, sejamos como Sarah, que ao ser confrontada com a majestade do Criador, rendeu-se a Ele em humildade e fé.
Que essa reflexão sirva para fortalecer nossa confiança no Senhor, para que não vacilemos diante das mentiras do mundo. Que possamos, como Paulo, exortar os que ainda duvidam, usando tanto a Palavra de Deus quanto a razão que Ele mesmo nos deu. Pois não há incompatibilidade entre fé e ciência quando ambas são corretamente compreendidas. Deus é o autor de tudo, e a verdade nunca será contrária a Ele.
Por fim, oro para que cada um de vocês, irmãos e amigos, encontre em Cristo a plenitude da verdade e do amor. Que nossa fé não seja abalada por discursos vazios, mas que permaneçamos firmes, sabendo que nossa esperança não está em teorias humanas, mas no Deus Vivo, Criador dos céus e da terra.
Que a paz e a graça do Senhor sejam convosco,
Em Cristo,
Com informações Gazeta do Povo
