“Com discurso feminista, ministra toma posse como presidente do Superior Tribunal Militar”, diz Gazeta do Povo

Prezados leitores do Cartas Gospel, Vivemos tempos desafiadores, onde a inversão de

A ministra Maria Elizabeth Rocha é a primeira mulher a comandar o Superior Tribunal Militar (STM) em mais de 200 anos.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Prezados leitores do Cartas Gospel,

Vivemos tempos desafiadores, onde a inversão de valores se apresenta de maneira cada vez mais intensa. Diante da recente posse da ministra Maria Elizabeth Rocha no comando do Superior Tribunal Militar (STM), é necessário que analisemos com olhar cristão e conservador as declarações e direções políticas que este evento representa para o Brasil.

A ministra se declara feminista com orgulho, e aqui encontramos o primeiro ponto de reflexão. O feminismo moderno, como movimento ideológico, se distanciou da justa defesa da dignidade feminina para se tornar um instrumento de divisão e militância. A Palavra de Deus nos ensina que há um papel divino para homens e mulheres, ambos criados com igual valor, mas com funções distintas dentro da sociedade e da família (Gênesis 1:27, Efésios 5:22-25). É essencial questionarmos se a nomeação de uma mulher a um cargo de liderança deve ser celebrada apenas por seu gênero ou se seu compromisso com a justiça e com os valores da moral e da ordem deveria ser o verdadeiro destaque.

As palavras da ministra também apontam para uma preocupação com a desigualdade de gênero no Brasil, utilizando um índice global que coloca o país na 70ª posição. Mas precisamos refletir: essa desigualdade realmente se manifesta de forma sistêmica ou estamos diante de mais uma narrativa utilizada para promover pautas progressistas que desestruturam os princípios naturais da sociedade? A verdadeira justiça, ensinada por Cristo, não reside em medidas artificiais impostas pelo Estado, mas na transformação do coração humano por meio da fé e da retidão moral (Miqueias 6:8).

O discurso também revela um elogio ao governo Lula e um apelo para que mais mulheres sejam indicadas a altos cargos no Executivo. Aqui cabe uma análise sincera: as escolhas políticas devem ser pautadas pela competência e pela justiça, não por cotas de gênero ou por interesses ideológicos. O governo atual, além de promover essa narrativa feminista, tem demonstrado uma inclinação para um Estado cada vez mais controlador, o que vai contra os princípios de liberdade defendidos pela Palavra de Deus (2 Coríntios 3:17).

Outro ponto que merece atenção é a defesa da hierarquia militar feita pelo procurador-geral de Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortoli. A estrutura militar, baseada em hierarquia e disciplina, é fundamental para garantir a ordem e a soberania de um país. Essa estrutura é um reflexo do próprio modelo divino de autoridade, onde Deus estabeleceu líderes e governantes para conduzir as nações (Romanos 13:1-2). Quando a hierarquia é enfraquecida em nome de pautas igualitárias distorcidas, o resultado é o caos, e a história mundial nos mostra que exércitos enfraquecidos são fáceis alvos de regimes autoritários.

Vale ressaltar que a ascensão de figuras femininas em posições de poder muitas vezes é explorada como estratégia política, e não como uma real busca por justiça e igualdade. A própria ministra Maria Elizabeth fez cobranças ao presidente Lula, pedindo mais indicações femininas para o Judiciário e para a política. Esse tipo de exigência demonstra um desvio de foco: ao invés de se discutir a capacidade e a integridade dos indicados, busca-se um equilibro artificial baseado apenas no gênero. A Bíblia nos ensina que a verdadeira liderança é aquela que se pauta no temor a Deus e na retidão de conduta, não em quotas e favores políticos (Provérbios 29:2).

Ademais, devemos estar atentos ao fato de que um discurso feminista forte vindo de uma representante do STM pode indicar uma tentativa de aparelhamento da Justiça Militar, que é um dos últimos bastiões de resistência a projetos autoritários. A ética e a moral cristã devem ser a base de qualquer sistema de justiça, pois apenas a verdade e a retidão podem garantir a paz e a segurança de uma nação (Salmo 33:12).

Por fim, o posicionamento do presidente Lula ao afirmar que escolheu “uma mulher bonita” para facilitar a negociação com o Congresso expõe a hipocrisia do discurso progressista. Como podem os mesmos que clamam por igualdade de gênero tolerar uma declaração tão reducionista sobre a presença feminina no governo? Isso apenas evidencia que o feminismo utilizado por esses governantes é um instrumento de conveniência, não uma verdadeira luta por justiça.

Diante de tudo isso, como cristãos, devemos orar pelo Brasil e por nossos governantes (1 Timóteo 2:1-2), mas sem jamais nos curvarmos a discursos ideológicos que contrariam os princípios estabelecidos por Deus. Que o Senhor nos dê discernimento para distinguir entre a verdadeira justiça e as falácias humanistas que tentam distorcer a ordem natural estabelecida pelo Criador.

Com esperança em Cristo, seguimos firmes na defesa da verdade e da liberdade.

Com informações Gazeta do Povo

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Romanos 13:1-2

1 Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. 2 Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.

Isaías 10: 1-3

1 Ai daqueles que promulgam leis iníquas, e todos que elaboram decretos opressores, 2 a fim de privar os pobres dos seus direitos e evitar que os oprimidos do meu povo tenham pleno acesso à justiça, transformando as viúvas em presas de suas ambições e despojando os órfãos! 3 Pois bem, que fareis no Dia do Castigo, quando a destruição vier de um lugar distante, mas certeira? A quem correreis em busca de abrigo e socorro, onde deixareis as vossas riquezas,…

Leandro G. Veras

Cartas Gospel

Alcançado pelo evangelho de Jesus Cristo em 1979 e, desde então, apaixonado pela Palavra de Deus.  Compromisso é comunicar a Verdade com amor e convicção, inspirando e esperança em Cristo.

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