Juiz dos EUA suspende deportação da estudante turca de Tufts, Rumeysa Ozturk, pró-Hamas

Amado leitor em Cristo, Escrevo-lhe com o coração inquieto diante dos acontecimentos

Sara Halawa, de Somerville for Palestine, discursa em um comício em apoio à aluna de doutorado da Tufts, Rumeysa Ozturk, depois que Ozturk foi detido por agentes federais, em Somerville, Massachusetts, EUA, em 27 de março de 2025. REUTERS/Reba Saldanha

Amado leitor em Cristo,

Escrevo-lhe com o coração inquieto diante dos acontecimentos que têm tomado conta não apenas das manchetes, mas dos princípios que sustentam nossas sociedades. Em meio às turbulências políticas e aos valores que, pouco a pouco, são questionados e desafiados, surge um caso que nos convida à reflexão mais profunda sobre a liberdade, a justiça e a verdade.

A recente decisão de um juiz federal nos Estados Unidos, suspendendo temporariamente a deportação da estudante turca Rumeysa Ozturk, não é apenas um episódio jurídico. É um retrato claro da batalha entre valores conservadores que zelam pela segurança e a ordem, e uma agenda que, sob a bandeira da “liberdade de expressão”, busca enfraquecer os alicerces que protegem as nações. Não podemos ignorar a gravidade da acusação que pesa sobre esta estudante: envolvimento em atividades de apoio ao Hamas, um grupo que os próprios Estados Unidos classificam, com razão, como uma organização terrorista estrangeira. No entanto, sob a capa de discursos acadêmicos e militância, tais ações são disfarçadas como simples “crítica política”.

Ao observarmos este caso, devemos lembrar que a Palavra de Deus nos adverte sobre os tempos em que o certo será chamado errado, e o errado, certo (Isaías 5:20). Quando alguém se levanta para questionar as políticas de um governo soberano, defendendo grupos ligados ao terrorismo, não estamos mais falando de liberdade de expressão, mas de uma afronta direta à segurança nacional e aos princípios que devem reger uma sociedade justa e pacífica.

Vivemos em dias em que o relativismo moral busca justificar o injustificável. Curiosamente, muitos que levantam a bandeira dos “direitos humanos” se calam diante das atrocidades cometidas por grupos que, como o Hamas, espalham terror, dor e destruição. Não há espaço para ingenuidade quando os fatos são claros: essa estudante não é apenas uma voz crítica em um campus universitário. Ao coautorizar um artigo que acusa Israel de genocídio – uma narrativa que desconsidera a realidade de um Estado que luta diariamente para proteger seus cidadãos – ela se posiciona não como acadêmica, mas como ativista de uma agenda perigosa e subversiva.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, declara: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1). Este versículo, muitas vezes interpretado como um salvo-conduto para a liberdade irrestrita, na verdade nos convida à responsabilidade e à submissão ao que é justo e verdadeiro. A liberdade em Cristo jamais será um escudo para justificar ações que promovam a desordem, o caos ou a violência.

O que testemunhamos neste caso é a inversão dos valores tradicionais que estruturam as nações. A decisão do juiz em Massachusetts, impedindo temporariamente a deportação de Ozturk, revela como as instituições estão cada vez mais inclinadas a proteger aqueles que desafiam a soberania nacional e os valores morais. Em vez de reforçar o dever do Estado de garantir a ordem e a segurança, há um esforço contínuo para minar essas bases sob o pretexto de direitos civis.

E não se engane: essa estratégia não é casual. Há um movimento global que busca enfraquecer os pilares da lei e da ordem. Desde a defesa incondicional de agendas progressistas até a tentativa de silenciar vozes conservadoras, tudo converge para um objetivo comum – desmantelar as estruturas que ainda preservam a moral cristã e o senso de responsabilidade coletiva.

Como cristãos, somos chamados a discernir os tempos em que vivemos. Quando um governo, como o do presidente Donald Trump, se posiciona firmemente para proteger sua nação contra a infiltração de ideologias extremistas, devemos reconhecer que tal postura está alinhada com a responsabilidade bíblica de zelar pelo bem-estar do povo. Romanos 13 nos lembra que “as autoridades são ministras de Deus para o nosso bem” – e não há bem maior do que a proteção contra aqueles que desejam espalhar o mal sob qualquer pretexto.

Ao mesmo tempo, é alarmante ver como certos grupos tentam distorcer essa realidade. Sob a máscara da defesa dos “direitos dos imigrantes”, promovem narrativas que, no fundo, enfraquecem a soberania nacional e ampliam o espaço para ações que comprometem a segurança pública. Como não perceber a incoerência de apoiar movimentos que, de um lado, clamam por liberdade de expressão, mas, de outro, se alinham com organizações que desprezam valores ocidentais e cristãos?

A verdade, amado leitor, é que vivemos em uma guerra espiritual. Não podemos nos deixar enganar pelas aparências ou pelas narrativas propagadas por grandes veículos de comunicação. Em meio ao caos, a Palavra de Deus permanece como nossa bússola moral. O escritor aos Hebreus nos lembra que o Senhor diz: “Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais” (Hebreus 8:12). Mas essa misericórdia não é uma licença para o pecado ou para a subversão.

Em um mundo onde tantos clamam por “justiça social”, esquecem que a verdadeira justiça só é encontrada em Cristo. Qualquer sistema que ignora os princípios divinos está fadado ao fracasso. A atitude do governo norte-americano em revogar mais de 300 vistos de pessoas associadas a protestos pró-Hamas não é um ato de intolerância – é uma medida de responsabilidade. Enquanto alguns manifestantes, inclusive grupos judaicos, acusam o presidente Trump de confundir críticas a Israel com antissemitismo, ignoram deliberadamente a agenda sombria que se esconde por trás dessas mobilizações.

Não há neutralidade nesta batalha. Ou permanecemos firmes em defesa da verdade, da lei e da ordem, ou cedemos aos ventos do relativismo que ameaçam corroer as bases cristãs que sustentam as nações. Como Igreja, temos o dever de orar pelas autoridades, de apoiar políticas que protejam os cidadãos e de denunciar qualquer tentativa de enfraquecer a soberania nacional em nome de agendas ideológicas.

Meu convite a você, amado leitor, é este: mantenha-se vigilante. Não se deixe enganar pelas narrativas midiáticas que relativizam a gravidade das ameaças que enfrentamos. A verdade é clara para aqueles que têm olhos para ver. Que possamos, como povo de Deus, permanecer inabaláveis na defesa dos valores que refletem a justiça e a santidade do nosso Senhor.

Com fé inabalável,

Com informações Reuters

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Romanos 13:1-2

1 Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. 2 Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.

Isaías 10: 1-3

1 Ai daqueles que promulgam leis iníquas, e todos que elaboram decretos opressores, 2 a fim de privar os pobres dos seus direitos e evitar que os oprimidos do meu povo tenham pleno acesso à justiça, transformando as viúvas em presas de suas ambições e despojando os órfãos! 3 Pois bem, que fareis no Dia do Castigo, quando a destruição vier de um lugar distante, mas certeira? A quem correreis em busca de abrigo e socorro, onde deixareis as vossas riquezas,…

Leandro G. Veras

Cartas Gospel

Alcançado pelo evangelho de Jesus Cristo em 1979 e, desde então, apaixonado pela Palavra de Deus.  Compromisso é comunicar a Verdade com amor e convicção, inspirando e esperança em Cristo.

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