
Amados irmãos e amigos em Cristo,
Em tempos como estes, quando o mundo se inclina cada vez mais para a confusão e a corrupção dos valores, precisamos manter nossos olhos fixos na verdade. A notícia que nos chega de terras distantes revela um problema que já conhecemos bem: a manipulação dos povos por interesses estrangeiros, a invasão sutil de influências que tentam moldar nações segundo suas próprias agendas.
O relato vindo da Índia, de que a USAID destinou US$ 21 milhões para a participação eleitoral, levanta uma questão que nós, como cristãos, precisamos analisar sob a luz da Palavra de Deus. O próprio Senhor nos alerta sobre aqueles que vêm como cordeiros, mas por dentro são lobos devoradores (Mateus 7:15). O que vemos aqui senão mais um exemplo de interesses obscuros se infiltrando em terras estrangeiras sob o pretexto de auxílio e desenvolvimento?
Nos dias do rei Josafá, o Senhor repreendeu sua aliança com aqueles que não temiam a Deus, e os resultados foram desastrosos (2 Crônicas 19:2). Hoje, as grandes potências buscam influenciar os destinos de outras nações, não por amor ou bondade, mas para controlar, subjugar e conduzir as decisões políticas conforme seus próprios interesses. A pergunta que ecoa em nossos corações é: por que uma agência dos Estados Unidos financiaria a participação eleitoral em outra nação? Não deveria cada povo decidir seu destino sem influências externas?
O presidente Donald Trump, em sua habitual franqueza, questionou esse investimento com uma indignação que todos nós, cidadãos e cristãos, deveríamos compartilhar. E, como esperado, a revelação causou um grande alvoroço na política indiana. Vemos, mais uma vez, como os sistemas deste mundo tentam moldar governos, afastando-se dos princípios de soberania e autodeterminação.
Ainda mais grave é o fato de que, em meio a essa tempestade, surgem informações conflitantes. Enquanto a acusação recai sobre a interferência na Índia, outro documento aponta que os valores foram destinados a Bangladesh. O que há por trás dessa confusão? O que devemos entender disso?
Irmãos, essa não é apenas uma questão geopolítica. É um reflexo da batalha espiritual que se desenrola diante de nós. O apóstolo Paulo nos alerta: “Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século” (Efésios 6:12). Essa guerra não se trava apenas nas urnas eleitorais, mas nos bastidores, onde forças agem para enfraquecer nações, derrubar líderes e conduzir os povos ao caos.
E o que dizer dos Estados Unidos, um país que já foi um farol da fé cristã e hoje se vê envolvido em disputas internas, interferências externas e estratégias duvidosas? Que tragédia ver uma nação que antes buscava Deus agora se perder em jogos de poder! É um sinal dos tempos, pois “quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme” (Provérbios 29:2).
Mas, amados, o que isso significa para nós, servos do Senhor? Devemos apenas assistir a esses acontecimentos como meros espectadores? De maneira nenhuma! Devemos nos posicionar, falar a verdade e, acima de tudo, orar sem cessar para que os planos malignos sejam desfeitos. Pois “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14).
Oremos pela Índia, pelo Bangladesh, pelos Estados Unidos e por todas as nações que sofrem as consequências das ambições dos poderosos. Oremos para que os líderes dessas nações tenham sabedoria e discernimento para resistir às investidas que buscam corromper seus governos. Oremos também pelo nosso próprio país, para que não nos tornemos reféns dessas mesmas armadilhas.
E, acima de tudo, irmãos, lembremos que nossa verdadeira pátria não é deste mundo. Somos peregrinos em terra estrangeira, aguardando a cidade celestial preparada para aqueles que permanecem fiéis. Até lá, que possamos ser sal e luz, denunciando a corrupção, combatendo a mentira e proclamando a verdade que liberta.
Fiquem firmes na fé. Maranata! O Senhor vem!
Com amor e zelo,
Com informações Reuters