
Amados irmãos e irmãs em Cristo,
Com o coração apertado e os olhos fixos nos acontecimentos proféticos de nossos tempos, escrevo-vos hoje à luz de uma entrevista recente do embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee, após sua visita ao Muro das Lamentações. Este não é apenas mais um pronunciamento diplomático; é uma declaração poderosa, carregada de verdade espiritual, discernimento geopolítico e, acima de tudo, fé inabalável nos princípios que unem o povo de Deus ao destino eterno que lhes foi prometido.
Lá, diante das pedras sagradas que testemunharam o clamor do povo judeu por milênios, Huckabee reafirmou com firmeza aquilo que muitos dos nossos líderes têm negligenciado por covardia ou cegueira espiritual: que o Irã – um regime teocrático que alimenta um ódio virulento contra Israel e os Estados Unidos – jamais terá uma arma nuclear, porque a liberdade, a justiça e a vida devem prevalecer sobre a tirania, o terrorismo e a morte.
Essa declaração não é apenas política; ela é profética. Quando o ex-presidente Donald Trump, ainda em seu mandato, afirmou com todas as letras que “o Irã nunca terá uma arma nuclear”, ele não fazia apenas um aceno ao Estado judeu. Ele ecoava o clamor de milhões de cristãos ao redor do mundo que oram diariamente pela paz de Jerusalém, pela proteção de Israel e pela contenção do mal representado por regimes que idolatram a morte e desprezam a santidade da vida.
Mike Huckabee, com a serenidade de quem conhece as Escrituras e a firmeza de quem não teme as críticas do politicamente correto, deixou claro que Israel não está sozinho. E mais: que os Estados Unidos, sob líderes comprometidos com a verdade e com Deus, reconhecem que a guerra em curso não é apenas contra o Hamas, mas contra uma ideologia demoníaca que busca apagar da Terra o povo escolhido de Deus.
Em suas palavras, ele desmascarou o que tantos têm tentado relativizar: “O Hamas não é um povo civilizado. São selvagens que massacraram civis inocentes da forma mais cruel.” Huckabee não mediu palavras. Não tentou “entender os dois lados”. Ele reconheceu o que é evidente aos olhos espirituais: o mal se revelou no dia 7 de outubro, quando terroristas invadiram lares, mataram mulheres, crianças, idosos, sem qualquer misericórdia – como servos da destruição que são. E como resultado de sua própria crueldade, colhem agora as consequências.
E quantos de nós, irmãos, já não alertamos sobre isso? Quantos pastores, teólogos e estudiosos da escatologia bíblica não vêm há décadas advertindo que a Terra Santa será palco de batalhas espirituais e físicas intensas? A guerra entre o bem e o mal, o visível e o invisível, está diante dos nossos olhos, e é dever de cada cristão fiel reconhecer os sinais.
Huckabee também nos lembrou de algo que muitos ignoram em sua arrogância secular: os Estados Unidos não são apenas protetores de Israel — eles são abençoados por sua aliança com Israel. Sim, há bênçãos celestiais que fluem de Jerusalém para as nações que a honram. O embaixador destacou as contribuições israelenses na medicina, tecnologia, defesa e agricultura — mas nós, como cristãos, sabemos que há algo ainda mais profundo: a bênção espiritual que repousa sobre aqueles que abençoam o povo de Abraão.
Em Gênesis 12:3, está escrito: “Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.” Que líder, em sã consciência, ousaria zombar ou enfraquecer os laços com Israel diante dessa promessa divina? Trump não o fez. Huckabee também não. E nós, como igreja de Cristo, tampouco o faremos.
Há, no entanto, uma advertência que ecoa com força nessa entrevista: o perigo do Irã não é uma paranoia ocidental — é uma realidade sangrenta e persistente. Por 46 anos, o regime iraniano tem declarado abertamente o desejo de exterminar Israel. E como se não bastasse, não escondem o nojo que sentem pela América e por seus valores cristãos. Eles gritam em suas praças: “Morte a Israel! Morte à América!” E, como Huckabee bem pontuou: “Quando alguém repete constantemente que vai te matar, é melhor levá-lo a sério.”
Ignorar essas ameaças é como brincar com serpentes venenosas. Não é sabedoria; é loucura. E quantos governos, quantas lideranças religiosas e políticas preferem fazer acordos com o mal, em nome de uma paz falsa, do que enfrentar a verdade nua e crua?
Israel é chamado de Pequeno Satã. Os Estados Unidos, de Grande Satã. Para os fanáticos que governam o Irã, Israel é só o aperitivo. A América, o prato principal. E isso nos inclui, irmãos. Nós, que professamos a fé em Jesus, que cremos na Palavra, que oramos pelo retorno do Messias – somos alvos diretos de um ódio que transcende a política e atinge o âmago do que somos: filhos do Deus vivo.
Esta carta não é para causar medo. É para despertar. É para sacudir os que dormem espiritualmente. É para lembrar aos crentes mornos que não há mais tempo para neutralidade. Ou você está com a Verdade, ou está cooperando com a mentira. Ou você defende Israel e a justiça, ou está sendo cúmplice da destruição.
O momento que vivemos exige coragem. Exige oração, sim — mas também ação. Precisamos orar pela paz de Jerusalém, como diz o Salmo 122. Mas também precisamos levantar nossas vozes, defender os justos e confrontar os ímpios. Precisamos eleger líderes que amem Israel e rejeitar os que se curvam ao terrorismo em troca de votos. Precisamos jejuar e buscar a face de Deus, mas também precisamos falar a verdade sem medo.
É por isso que faço questão de destacar e recomendar a leitura completa da matéria do Israel National News, publicada no dia 18 de abril de 2025, que foi a base desta carta. Ali, não há rodeios. Há fé, convicção e clareza. Um verdadeiro exemplo do que significa ser embaixador — não apenas de uma nação, mas da verdade.
Que o exemplo de Mike Huckabee nos inspire a sermos embaixadores de Cristo neste mundo de trevas. Que nossa fidelidade à Palavra se manifeste em nossas posturas, nossas declarações, nossas escolhas políticas, sociais e espirituais. Que possamos dizer como ele, diante das pedras do Muro das Lamentações ou diante dos muros do coração humano: “Eu tenho uma escolha. E escolho apoiar Israel.”
E acima de tudo, que nossa confiança esteja no Senhor dos Exércitos, o Justo Juiz, o Leão da Tribo de Judá, que há de voltar em glória para estabelecer Seu Reino eterno — onde não haverá mais guerra, nem terrorismo, nem morte. Até lá, lutamos. Com fé, com amor, com discernimento. Mas nunca com covardia.
Shalom. Maranata. Vem, Senhor Jesus.
Com temor e esperança,
Com informações Israel National News